O GMIC é um evento mundial explora os vários aspectos da tecnologia digital e está presente em grandes cidades como Beijing, Hong Kong, Tokyo, Jacarta, Taipei, San Francisco, Bangalore and Tel Aviv. Faz três anos que o GMIC acontece aqui na capital paulista e movimenta o ecossistema mobile brasileiro.
A edição de 2017 aqui no Brasil trouxe para o cenário nacional as principais empresas de tecnologia, oportunidades de negócios e tendências tecnológicas na América do Sul. Nos painéis, foi apresentado estudos de caso, soluções e uma rede de produtos, serviços para apps e negócios na internet.
Claro que o RankMyApp não poderia ficar fora dessa oportunidade. Nossa equipe engrossou a plateia de mais de 950 profissionais que estavam ávido pelos temas relevantes que seriam debatidos no GMIC.
E nessa edição, nós não fomos apenas expectadores. Nossa founder Juliana Assunção participou do painel “What App to Build in 2017? Native, Hybrid or Progressive Web App?” junto com outros profissionais de grande renome do mundo do Mobile Marketing. ?
Como sabemos que nem todas as pessoas puderam acompanhar o que foi discutido e abordado, trouxemos alguns highlights para compartilhar com vocês, nossos leitores. Deem uma olhadinha!
GMIC: Tudo que rolou de Mobile Marketing no evento
Antes de começar, uma pausa para a abertura. Mr E.Hao, CEO da GWC, organizadora do evento, compartilhou com o público uma entrevista realizada com o físico Stephen Hawking. A ideia foi trazer a visão do cientista para o que o mundo pode esperar em termos de Inteligência Artificial. Para quem não esteve lá, aqui está um trecho da conversa.
Essa é a tônica do GMIC. Sempre questionador sobre a realidade tecnológica vigente, o evento levantou também a bola do que podemos esperar em termos do futuro do marketing mobile para apps. Opa, essa é a nossa deixa. Segue o que foi dito:
What to expect from the future of Mobile and App’s?
Como sabemos, os apps estão cada vez mais nichados e específicos. Uma das diretrizes apontadas para o futuro dos apps é a integração de APIs, usando o machine learning.
Outra são os apps que utilizam comando de voz. Esse modelo está cada vez mais populares nas lojas, como alguns apps de streaming, porém ainda não pode ser considerado como realidade no mercado brasileiro. Os comandos faciais e as interfaces conversacionais são outros recursos apontados como tendência – tampoco explorados no mercado nacional.
Como sempre, o potencial do Brasil ainda não foi explorado totalmente. Outro foco do futuro dos apps está apoiado nos pilares User Interface Design (UI) como também na experiência do usuário (UX). Dois exemplos ilustrativos:
- Pizza Hut: Depois de registrar taxas de conversão baixas com um programa de recompensas, a empresa resolveu testar o engajamento do usuário por meio do chatbot do app. Os clientes que conseguissem “xavecar” o robô ganhavam pizza e descontos. Assim, a taxa aumentou consideravelmente;
- Cielo LIO: Esse é um novo produto desenvolvido pela Positivo para a Cielo. É uma máquina de cartões integrada com um sistema de gestão. A solução oferece uma uma plataforma aberta com sistema operacional baseado em Android para desenvolvedores. Com biblioteca de códigos, ambiente de testes e APIs abertas, é simples e prático desenvolver apps ou integrar com um sistema de automação. O objetivo é realmente desafiar os desenvolvedores a trabalhar com esse novo produto. Alguns dados foram apresentados, como o número de downloads que apenas aumentou de 150 milhões para 200 milhões. A estimativa é de 350 milhões de downloads para o 2020.
What App to Build in 2017? Native, Hybrid or Progressive Web App?
Essa foi o painel que participamos!! Nossa founder & brand evangelist Juliana Assunção esteve ao lado de Arthur Castro da Youse, Carlos Aranha, do Google e Horácio Soares, da PSafe para um debate bem interessante em torno dos três tipos de apps:
- Nativos
- Híbridos
- Progressive Web App (PWA) – tem por finalidade de impactar na experiência final do usuário (UX).
Dentre as diferenças citadas entre os três tipos, está o Progressive Web App (PWA), o qual por exemplo, promove uma experiência semelhante ao próprio aplicativo nativo (que é instalado na memória do smartphone por meio das lojas de apps).
Carlos Aranha, do Google, levantou o tema da segurança do apps. No caso do PWA, pode ser até mais alta por exigir https. O profissional ainda levantou uma outra novidade: O smartphone vai detectar se há uma versão PWA daquele app e vice-versa, por exemplo.
Assim é possível economizar em espaço de armazenamento, algo que impacta bastante na retenção dos apps nos celulares. Outro ponto discutido foi a retenção que estes tipos de apps podem promover.
Segundo Horácio Soares, da PSafe, em termos de categoria de apps, os utilitários são os que mantém uma boa taxa de retenção. Dependendo da categoria, existe bastante churn para os apps. Os profissionais deixaram claro de que não existe um opção melhor do que a outra. Na realidade, é preciso analisar isoladamente cada um dos casos.
Você pode ouvir todas as palestras do GMIC São Paulo 2017 através do Ubook: Acesse o app e cadastre-se.
Mobile Ad Fraud: From Hazardous to Dangerous
Mobile ad fraud é um problema que está crescendo constantemente com diversas técnicas utilizadas. Não existem números precisos, mas a maior parte dessas fraude nos anúncios mobile vêm dos países asiáticos. No Brasil, o cenário ainda está dentro do esperado.
Uma das técnicas conhecida é a “injeção de clicks”. No caso, é utilizado um malware móvel que envia relatórios de cliques considerados fraudulentos após a instalação do app – mas antes do lançamento, impactando as métricas.
Esses foram os três principais painéis que acompanhamos no GMIC São Paulo. Saímos ainda com querendo mais. Aprendemos conceitos novos, registramos tendências e agora temos mais informações para compartilhar com os nossos clientes em nossos próprios eventos como o Mobile Coffee!
Outro dos nosso eventos é o Mobile Marketing Brasil! Entre no nosso grupo no Facebook! Lá você encontrará outras empresas com apps ou desenvolvedores para conhecer, além de notícias atualizadas sobre o mercado de Mobile Marketing.
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