É inegável a praticidade que os apps proporcionam a tarefas que eram burocráticas, como ir até um banco e comprar itens pessoais ou de supermercado. Porém, por mais simples que sejam, é necessário fornecer dados, o que levanta a discussão da privacidade digital.
Afinal, é realmente possível manter informações pessoais longe do mundo on-line? A quais pontos devemos ter atenção para garantir nossa segurança no ambiente virtual? E para que são utilizados nossos dados pessoais — inclusive aqueles que são coletados, como localização e afins?
Entendendo a privacidade digital
Fazendo uma busca rápida na internet sobre “o que é privacidade digital”, os dicionários on-line definirão como “a habilidade que o usuário — ou empresa — tem de controlar as informações que serão publicadas na internet, sejam as próprias ou de terceiros”.
Porém, para profissionais de marketing, os dados pessoais das pessoas são informações valiosas, que contribuem na criação de diversas estratégias e oferecem resultados satisfatórios. Afinal, eles permitem entender melhor o perfil do consumidor.
A propósito, você sabe por que e quais dados pessoais são “vigiados” por terceiros?
Por que as empresas coletam dados pessoais dos usuários?
Sabe quando estamos usando um app e, de repente, aparece um anúncio do restaurante em que se esteve no dia anterior? Ou então, daquela peça de roupa que visualizamos em um site, há algumas semanas, sem ter comprado? Esses ads não são coincidências.
Nesse caso, algumas informações pessoais são utilizadas para esse fim. O GPS ativo do smartphone, que registrou onde esteve, e os cookies do site visitado, por exemplo, são alguns dos responsáveis por isso.
Basicamente, para o marketing, a coleta de dados pessoais é importante, pois serve de guia. Com essas informações, as empresas conseguem entender melhor os hábitos do consumidor: o que gosta de comprar, os locais que costuma visitar e afins. Assim, elas podem apresentar ofertas personalizadas.
Mas a coleta desses dados é autorizada?
Para manter a privacidade digital, muitas pessoas bloqueiam ações e não deixam acessos salvos nos aparelhos. Porém, será que isso realmente basta para preservar os dados?
Seguindo o que é proposto pelo Marco Civil da Internet, a utilização dos dados pessoais é autorizada no momento em que se aceita os termos de uso de um aplicativo. Cadastrar-se em uma rede social, por exemplo, autoriza a empresa a utilizar os dados do registro e os divulgados no feed.
O mesmo vale quando se utiliza as informações de uma rede social para se cadastrar em outro aplicativo, como um de streaming, por exemplo. Assim, as empresas podem utilizar dados para fins de análise, como estratégias de marketing.
Sendo assim, como se manter protegido na web?
Segurança e privacidade digital
Segurança e privacidade digital não têm o mesmo significado, mas andam lado a lado. Apesar de autorizar o uso de dados com os termos de uso de um aplicativo ou empresa, é necessário se atentar a alguns pontos, para garantir que as informações pessoais estejam protegidas.
Para contribuir com a segurança no universo on-line, há a Lei de Proteção de Dados (LGPD). O objetivo dela é garantir que as empresas coletem apenas as informações necessárias para que o usuário execute as tarefas do app e comuniquem como e quem as utiliza.
É possível se aprofundar no tema conferindo o conteúdo que fizemos especialmente sobre a LGPD no Brasil, explicando que garantias ela dá ao usuário e como essa lei afeta os aplicativos. Clique aqui e acesse o conteúdo!
Afinal, é possível ter privacidade na internet?
Não é possível ter 100% de privacidade digital, mas há formas de aumentar a segurança da informação compartilhada com cada app, escolhendo qual pode ou não utilizar os dados pessoais. Para isso, vá até as configurações de segurança do smartphone e escolha os aplicativos que têm acesso à localização, por exemplo.
Já as redes sociais permitem escolher quem pode visualizar as publicações. Essa é uma forma de deixar as divulgações seguras, tanto as realizadas do feed quanto as de perfil, como data de nascimento, e-mail e número de telefone.
Contudo, além dessas ações, é importante conhecer os dados que as empresas coletam e quais são os fins deles. Essa informação é obtida nos termos de uso do aplicativo, acessados a qualquer momento na opção “políticas de privacidade”.
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