Como a própria tradução literal sugere, Mobile First significa “móvel primeiro”. O conceito propõe que todo desenvolvedor pense primeiro nos dispositivos mobile ao criar um projeto. Ao contrário do que se fazia antes, as adaptações devem ser feitas de mobile para desktop.
O conceito Mobile First surgiu em 2010, quando Luke Wroblewski, diretor de produto do Google, afirmou que o desenvolvimento de sites e plataformas digitais deveriam ser feitos pensando primeiramente nas necessidades mobile.
Desde então, o e-commerce passou a correr atrás de aplicativos e buscou um melhor desempenho dos seus sites em dispositivos móveis, uma vez que, segundo pesquisa do Instituto de inteligência Ipsos, 94% dos brasileiros fazem compras ou pagamentos utilizando apps mobile.
Mobile First e Mobile Responsive
Depois de saber o que é mobile first, algumas empresas podem considerar também o Mobile Responsive ou, na tradução crua, “móvel responsivo”. É quando um site ou app é desenvolvido pensando apenas na adaptação dele aos dispositivos móveis.
Ao contrário do Mobile First, o Mobile Responsive não propõe uma total otimização para tablets ou smartphones. Ou seja, o conteúdo de um site que tem o design responsivo exibido em mobiles é exatamente o mesmo do desktop. O conceito só flerta com uma formatação diferente.
Segundo o Instituto de pesquisas Ipsos, 25% dos comerciantes brasileiros ainda não pensam no mercado mobile, não possuem sites responsivos e nem apps. Essa porcentagem demonstra como muitas empresas ainda precisam investir em mobile.
Vantagens do Mobile First
Quando uma ferramenta é desenvolvida pensando nas telas menores, as chances de uma boa experiência do usuário é muito maior. Sites voltados para Mobile First, assim como aplicativos, colocam o usuário em primeiro lugar.
A estratégia é útil, pois muitos sites e ferramentas projetados inicialmente para desktop têm uma adaptação pobre quando acessados por mobiles. Agora, se forem feitos pensando no mobile primeiro, a navegação será mais fluida.
Quando um site é desenvolvido para dispositivos móveis, por exemplo, os menus são mais concisos e fáceis de se entender e percorrer, o que aumenta as chances do usuário chegar até seu destino final sem problemas.
Justamente por ser idealizado pelo Google, o conceito tem grande relevância para os profissionais de marketing digital e e-commerce. Já para empresas que querem fazer do seu e-commerce um m-commerce, o design mobile é essencial.
Quem não se adapta para mobile perde conversão
Seja em um site ou app, todo comércio on-line almeja pela finalização de uma compra. No entanto, um site que não responde às necessidades de um acesso por smartphone pode perder vendas.
Além disso, seu e-commerce pode ter problemas para se ranquear no Google e sua página vai demorar para carregar em mobiles. Por fim, há grandes chances de não atingir clientes mais novos, uma vez que 19% dos millennials não utilizam desktop em nenhuma ocasião.
App ou Mobile First?
A decisão final entre investir em um app ou em um site pensado para mobile dependerá do público do app e do seu próprio negócio. Em caso de e-commerce, é importante que seu site seja projetado pensando na sua funcionalidade mobile.
Se você é dono de um e-commerce e notou que o número de vendas pelo site versão desktop não é tão grande quanto o número de vendas feito no mobile, é hora de considerar o Mobile First.
O cenário ideal, no entanto, é investir em ambos. Principalmente se o seu público alvo abranger uma larga faixa etária, uma vez que o uso de apps por pessoas mais velhas é menor, por exemplo.
O comportamento dos consumidores vem mudando, e não há previsão para essas adaptações pararem de acontecer. Especialistas já começam a ponderar o Mobile Only, quando sites serão pensados primeiramente e apenas para uso em dispositivos móveis.
Sendo assim, se um site adaptado para mobile já melhora a credibilidade que o cliente dá a seu negócio, um aplicativo é a opção para alcançar um público cada vez maior e também se manter alinhado às tendências.
Pense mobile!
As empresas precisam trabalhar seu marketing digital focando cada vez mais nos dispositivos mobile, da mesma forma que apps, sejam voltados para comércio ou não, também precisam ser otimizados para ganhar espaço.
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